Biologia: A ciência da vida

Olá meus queridos alunos! Preparados para mais uma aula sobre peixes? Então bora lá estudar.

Na aula anterior estudamos o grupo dos peixes agnatos que são peixes sem mandíbulas (lampreia e feiticeira). Hoje estudaremos os peixes com mandíbulas os osteíctes (peixes ósseos) e condrictes (peixes cartilaginosos).

Como foi dito na aula anterior os peixes foram os primeiros vertebrados a surgirem no planeta Terra. E esse surgimento deu-se na água. Certo! Continuando peixes com mandíbulas são divididos em 2 grupos:

Osteíctes ou peixes ósseos que são: sardinha, atum, salmão,truta....

Condrictes ou peixes cartilaginosos que são: Tubarão, raia e quimera.

Vamos analisar o quadro abaixo e ver algumas de suas características gerais.

Galera! Analisaram as imagens do quadros? Agora vamos estudar esses dois grupos. Começaremos pelos osteíctes.

Novidades evolutivas: Os osteíctes ou peixes ósseos são peixes constituídos por ossos. Possuem nadadeiras aos pares (nadadeira peitoral, dorsais, pélvicas, caudal e anal). As nadadeiras permite maior deslocamento na água permitindo virar rapidamente para os lados. Eles também tem o corpo coberto por escamas que auxiliam na proteção do corpo. Seu formato é hidrodinâmico que auxilia a cortar a água diminuindo a o atrito com o seu corpo. Uma outra novidade evolutiva é o aparecimento da mandíbula que permite defender-se e caçar com mais eficiência. Os peixes tem sistema digestório completo com boca e ânus e o sistema circulatório é incompleto.

Observe os quadros abaixo com outras informações desse grupo.

Morfologia interna e externa dos peixes ósseos.

Galera! Observem as nadadeiras. Elas auxiliam no deslocamento d´água, e vira-se rapidamente para os lados. Observe também as escamas que servem como proteção.

Brânquias, opérculo e bexiga natatória

O opérculo é uma tampa óssea que protege as brânquia local onde ocorre a respiração dos peixes. E a bexiga natatória é uma estrutura que armazena gá permitindo a subida e descida peixe na água. Quando esta cheia de gás o peixe sobe a superfície da água. E quando a bexiga esvazia o peixe desce para o fundo do água.

Observe no quadro:

Observação: Nos peixes pulmonados essa bexiga modificou-se em pulmões.

Galera! Observe o opérculo (op) protegendo as brânquias (br). Observe também as escamas que protegem o peixe, a nadadeira peitoral (np) que auxilia no deslocamento d´água e uma linha lateral que é uma estrutura sensorial que percebe a direção a pressão da corrente d´água e assim consegue perceber a presença de outros animais por perto.

Imagem real da anatomia do peixe ósseo.

Br, brânquias

Co. coração

Bn, bexiga natatória

Outra foto real.

Brânquias e a respiração dos peixes.

A grande maioria dos peixes respiram pelas brânquias. A água entra pela boca, passa pelas brânquias onde ocorre a troca gasosa e sai pelas fendas branquiais.

Galera! Preste a atenção nessa informação.

Os tubarões não tem opérculo. As brânquias dos tubarões ficam expostas e nos peixes ósseos as brânquias ficam protegidas.

Observe no quadro abaixo.

Agora vamos estudar o outro grupo dos peixes os condrictes.

Os condrictes são peixes representados pelos tubarões, raias e quimeras. Como foi dito anteriormente, eles não tem opérculo. São peixes formados por cartilagens, A maioria dos condrictes são nadadores ativos e carnívoros. Sua boca localiza-se na região ventral. E possuem mandíbulas.

Observe o quadro:

Os condrictes macho utilizam uma estrutura chamada cláspers que servem para copular.

Observe nas imagens abaixo a estrutura de cópula clásper.

A sua esquerda temos um tubarão macho evidenciando a clásper. Essa clasper é inserida na fêmeas para transferir o sêmen. Portanto a fecundação é interna.